A Cúpula da Cachaça tem o prazer de anunciar os resultados oficiais do III Ranking Cúpula da Cachaça. A primeira colocada na categoria Branca foi a cachaça Princesa Isabel Aquarela, de Linhares (ES). A primeira colocada na categoria Ouro foi a Vale Verde 12 Anos, de Betim (MG).
A Vale Verde 12 Anos, por ter alcançado a maior pontuação entre os 50 rótulos que chegaram à terceira fase – 88,4 pontos, numa escala de zero a cem – , recebeu o título de ‘Cachaça do Ano’
A Cúpula da Cachaça gostaria de parabenizar a todos os produtores participantes, aos colaboradores e aos apoiadores – Paladar Estadão, Chalé Macaúva e Solution Comercial – e agradecer o apoio a essa iniciativa que tem por objetivo dar maior visibilidade à categoria Cachaça e fomentar a produção de qualidade.
A terceira edição do Ranking Cúpula da Cachaça teve início no dia 7 de setembro do ano passado. A primeira fase – a Votação Popular – mobilizou todo o setor de cachaças do país, em campanhas pelas redes sociais que obtiveram mais de 200 mil visualizações.
A votação se encerrou no dia 7 de novembro, atingindo a expressiva marca de 43.176 votantes, validados por CPF.
O grupo de 250 eleitas da primeira fase – as Cachaças Mais Queridas do Brasil – abrangeu representantes dos estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Sergipe, Maranhão, Alagoas, Rio Grande do Sul, Goiás, Espírito Santo, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e até Distrito Federal.
Na segunda fase, um grupo formado por 40 dos maiores especialistas de cachaça do país se juntou aos oito cúpulos que não têm ligação direta com produtores para formar a Seleção dos Especialistas, composta de 50 rótulos.
A Seleção dos Especialistas formou o grupo de cachaças ranqueadas.
Os 12 componentes da Cúpula se reuniram nos dias 26 e 27 de janeiro, no Chalé Macaúva, em Analândia (SP), e em dez baterias de degustação às cegas, deram notas a quesitos separados por critérios visuais, olfativos, gustativos e de personalidade para as 50 cachaças finalistas.
Após a tomada de notas, as fichas de degustação passaram por tratamento estatístico*.
O resultado foi entregue para a jornalista do Paladar Estadão, parceiro de mídia da Cúpula no III Ranking Cúpula da Cachaça e foram publicados na noite de quarta-feira, 31 de janeiro, na edição online do jornal, e na quinta-feira, na edição impressa, com chamada de capa no alto da primeira página.
Com isso, a Cúpula dá por encerrado o III Ranking, cujo detalhamento será feito na nova edição da Cachaça em Revista, a ser lançada entre o fim de maio e o início de junho próximos, e convoca a todos para o IV Ranking Cúpula da Cachaça, com início em setembro de 2019.
Resultados do III Ranking Cúpula da Cachaça
Brancas
1. Princesa Isabel Aquarela (3 anos em Jequitibá ) – Linhares (ES) – 82,7
2. Sanhaçu Freijó (2 anos) – Chã Grande (PE) – 76
3. Tiê Prata (inox) – Aiuruoca (MG) – 74
4. Século XVIII Rótulo Azul (Inox) – Cel. Xavier Chaves (MG) – 72,9
5. Volúpia (1 ano em freijó) – Alagoa Grande (PB) – 72,23
6. Engenho São Luiz Amendoim (seis meses em amendoim) – Lençóis Paulista (SP) – 72,17
7. Reserva do Nosco Prata (inox) – Resende (RJ) – 70,8
8. Serra Limpa (6 meses em freijó) – Duas Estradas (PB) – 70,5
9. Coqueiro Prata (2 anos em amendoim) – Paraty (RJ) – 68,2
10. Da Quinta Branca (inox) – Carmo (RJ) – 67,9
11. Caraçuípe Prata (6 meses no jequitibá) – Campo Alegre (AL) – 67,7
12. Nobre (inox) – Sobrado (PB) – 66,5
13. Engenho Pequeno (2 anos no jequitibá rosa) – Pirassununga (SP) – 65,7
14. Sebastiana Cristal (3 meses em inox) – Américo Brasiliense (SP) – 61,7
1 – Vale Verde 12 anos (carvalho) – Betim (MG) – 88,4
2 – Magnífica Reserva Soleira (carvalho, entre 3 e 10 anos) – Vassouras (RJ) – 87,9
3 – Companheira Extra Premium (8 anos em carvalho) – Jandaia do Sul (PR) – 87,3
4 – Sebastiana Carvalho (3 anos em carvalho) – Américo Brasiliense (SP) – 85,6
5 – Weber Haus Extra Premium Lt. 48 (5 anos em carvalho) – Ivoti (RS) – 85,5
6 – Weber Haus Amburana (1 ano em umburana) – Ivoti (RS) – 85,2
7 – Casa Bucco Envelhecida (6 anos em carvalho e bálsamo) B. Gonçalves (RS) – 84,5
8 – Leandro Batista (1 ano em canela, bálsamo e sassafrás) Ivoti (RS) – 84,2
9 – Middas Reserva (2 anos em carv. francês, americano e amburana) – Adamantina- SP – 84,1
10 – Canarinha (2 anos em bálsamo) – Salinas (MG) – 83,9
11 – Werneck Safira Régia (4 a 5 anos no carvalho) – Rio das Flores (RJ) – 83,5
12 – Weber Haus Premium 7 Madeiras (2 anos em carvalho francês, carvalho americano, bálsamo, cabriúva, amburana, grápia, canela sassafrás) – Ivoti (RS) – 83,3
13 – Engenho São Luiz Extra Premium (3 meses em carvalho) – Lençóis Paulista (SP) – 82,6
14 – Authoral Gold (carvalho, francês, bálsamo e cerejeira) – Brasília (DF) – 82,1
15 – Cedro do Líbano (1 ano no carvalho americano) – São Gonçalo do Amarante-CE – 81,3
16 – Werneck Ouro (2 anos em carvalho) – Rio das Flores (RJ) – 81
17 – Anísio Santiago/Havana (8 anos no bálsamo) – Salinas (MG) – 80,9
18 – Tabúa Flor de Ouro Exportação (5 anos no bálsamo) – Taiobeiras (MG) – 79,4
19 – Indiazinha Flecha de Ouro (amburana e castanheira) – Abaetetuba (PA) – 79,3
20 – Princesa Isabel Jaqueira – Linhares (ES) – 78,2
21 – Claudionor (1 ano em umburana) – Januária (MG) – 77,9
22 – Da Tulha Ouro (3 anos em carvalho) – Mococa (SP) – 76,8
23 – Da Quinta Amburana (1 ano em amburana) – Carmo (RJ) – 76,2
24 – Santo Grau Solera PX (carvalho usado em vinho jerez) – Itirapuã (SP) – 76,1
25 – Sanhaçu Umburana (2 anos) – Chã Grande (PE) – 76
26 – Pardin 3 Madeiras (carvalho, amburana e jequitibá) – Camanducaia (MG) – 75,2* (desempate pela maior nota no critério ‘gustativo’)
27 – Porto Morretes Premium (3 anos em carvalho) – Morretes (PR) – 75,2*
28 – Leblon (6 meses em carvalho) – Patos de Minas (MG) – 74,6
29 – Havaninha (6 anos em bálsamo) – Salinas (MG) – 73,7
30 – Colombina 10 anos (jatobá) – Alvinópolis (MG) – 72,8
31 – Magnífica Envelhecida (2 anos no carvalho) – Vassouras (RJ) – 72,3
32 – Matriarca Ouro Jaqueira (2 anos) – Caravelas (BA) – 69,7
33 – Santo Grau Solera Cinco Botas (carvalho utilizado em vinho Jerez) – Itirapuã (SP) – 69,1
34 – Santo Grau Itirapuã (carvalho e jequitibá) – Itirapuã (SP) – 68,8
35 – Sebastiana Castanheira (1 ano) – Américo Brasiliense (SP) – 67,6
36 – Saliníssima (2 anos em Bálsamo) – Salinas (MG) – 64
*O procedimento estatístico foi feito a partir da média aritmética das notas, da qual foi retirada a variância e em seguida o desvio padrão. Em seguida, foi feita a soma do dobro do desvio à média, encontrando-se o limite máximo, e a subtração da média duas vezes para encontrar o limite mínimo, expurgando-se as notas acima do limite máximo, ou abaixo do minimo e fazendo uma nova média com as notas compreendidas na tendência central. Um último expurgo, das notas dadas pelos cúpulos na degustação às cegas para aquelas cachaças na qual eles tinham qualquer envolvimento na produção, foi efetivado antes da definição da nota final.